Search Results for: montanha
DOURO – Visite o Douro
Descubra o DOURO Património da Humanidade
O Douro é uma região portuguesa que inclui a Região Vinhateira do Alto Douro, classificada pela UNESCO como Património da Humanidade, na categoria de paisagem cultural e rodeada de montanhas, que fazem deste um espaço com características mesológicas e climáticas singulares.
O Rio Douro é aquele que banha a região e faz parte do famoso Douro Vinhateiro. Aqui se produz vinho há mais de 2000 anos, nomeadamente o renomado e mundialmente reconhecido Vinho do Porto.
A longa tradição da viticultura reproduziu uma perspectiva cultural de beleza e contornos excepcionais, que se reflectiu na evolução tecnológica, social e económica de todo o Douro e até do país.
Esta é uma terra que deve ser não só admirada mas para ser vivida. Sentir os tesouros naturais que ela nos oferece, descobrir segredos ancestrais guardados em cada socalco, provar um sorriso vintage em cada vindima.
Deleite-se, descubra o Douro!
- Como descobrir o Douro: a pé, de carro, de barco, de helicóptero…
Para ficar a conhecer alguns dos encantos desta região poderá faze-lo de automóvel, podendo assim definir os seus próprios roteiros, partindo à descoberta dessas estradas que serpenteiam pelas encostas, que nos levam a tesouros deste Douro medieval.
Porém, não descure a possibilidade de abandonar o volante e partir à descoberta de novas possibilidades. Sugerimos que inclua nesta sua visita a indispensável viagem de barco pelas arrebatadoras entranhas do Rio Douro.
Poderá assim relaxar numa das inúmeras embarcações em oferta, das mais tradicionais – pequenos mas confortáveis barcos com a forma dos tradicionais Barcos Rabelos, equipados com serviço de snack a bordo -, às mais luxuosas das embarcações cruzeiro que incluem dormidas e refeições a bordo, quais hotéis flutuantes!
Porém não pode deixar de fazer, também, uma divertida e singular viagem de Comboio a Vapor, com séculos de existência, que nos mostra o outro lado das paisagens que se fazem por entre as águas do rio e que todos os anos levam milhares de visitantes Douro acima, até às encostas vinhateiras.
Pode também recorrer às mais recentes ofertas turísticas para conhecer o Vale do Douro. Pode optar por uma emotiva viagem de helicóptero ou avançar, lenta e calmamente, ao som do murmurar das águas do rio Douro numa radical e não menos emocionante descida do rio em grupos de adeptos de desportos radicais. Aqui poderá optar por fazer descidas integrais do Rio Douro ou fazer simples e calmos passeios de canoa.
Caminhadas organizadas em grupo, por entre trilhos de fazer parar a respiração, são outra boa opção para os adeptos de caminhadas e aventuras.
- Douro Vinhateiro: Região Demarcada do Douro
A região do Douro é uma região de solo agreste e de clima duro. Se no vale, no Verão, facilmente se atingem temperaturas acima dos 40º C, no Inverno, nos locais mais montanhosos, as temperaturas negativas são bastante comuns. Assim se compreende que seja na Primavera e no final do Verão que esta região seja mais apreciável para se visitar.
Para mais que, o final do Verão coincide com a época das vindimas, ritual que todos os anos enche o Douro Vinhateiro de gentes vindas de todo o lado, naturais e estrangeiros. Aí, uma animada azáfama preenche a terra de um aroma a uva acabada de colher. Assim tão naturalmente se faz magia, a magia de produzir destes doces e singelos bagos apanhados por gente alegre de vinhas de terra rude, um dos mais afamados néctares do mundo: o Vinho do Porto.
A dureza do povo desta região provou à força de braços que é possível moldar um solo que se dizia pobre, por entre temperaturas das mais hostis, e fazer de todo um vale mudar a sua paisagem milenar, transformando-o nos “jardins suspensos” que hoje perfaz a Região Demarcada do Vinho do Douro, a mais antiga região demarcada do mundo (desde 1756).
- Vale do Douro
Para que ao visitar este “vale encantado” não se sinta perdido, sugerimos alguns locais que aqui não pode deixar de conhecer.
- Lamego : a capital cultural do Douro.
Nobres e magníficos monumentos realçam a importância histórica deste centro. A imponente Sé e o imperativo Santuário de Nossa Senhora dos Remédios são grandiosos exemplos disso.
A poucos quilómetros do centro da cidade localiza-se uma obra pré-românica, datada do séc. X, uma das jóias mais belas de toda a Península Ibérica: a capela de S. Pedro do Balsemão.
Se se quer extasiar com a beleza da paisagem não pode deixar de conhecer o miradouro da Serra das Meadas, de onde poderá deslumbrar a imponente Serra do Marão e lá mais junto ao rio, a lindíssima cidade do Peso da Régua.
- Peso da Régua: a capital comercial do Vale do Douro.
Ao longo de séculos este foi o ponto de recolha do Vinho do Porto, que daqui seguia em toneis de madeira de carvalho, nos Barcos Rabelos, rio abaixo até à cidade do Porto.
A manter viva a lembrança desses tempos, ancorado a meio do rio está um Barco Rabelo, seguro de si a acenar à cidade. Erguido na lembrança de quem visita este canto de aromas mil, vai a famosa imagem do “Homem da Capa Negra” que de imediato identifica a Sandeman, uma das mais famosas marcas de Vinho do Porto.
Aqui não deixe de visitar também a Casa do Douro e os seus famosos armazéns.
- Pinhão: uma vila pitoresca entre dois rios
Localizada a cerca de 25 km de Peso da Régua, entre o rio Douro e o rio Pinhão, torna-se assim Pinhão numa das mais aprazíveis vilas de Portugal. Visite a Estação de Comboios e conheça os bonitos painéis de azulejos referentes à vida no Douro que aí se encontram.
- Vila Nova de Foz Côa: o município rupestre
Foz Côa afamou-se aquando da descoberta de pinturas rupestres na construção de uma barragem. Classificadas de Património Mundial estas pinturas foram catalogadas como a primeira manifestação artística em Portugal. Aqui sugerimos que conheça o Parque Arqueológico e que aceite, então, uma visita guiada ao passado.
- Vila Real: um polo urbano no Alto Douro
Mais a norte, a cidade de Vila Real é sem dúvida o pólo urbano mais activo do Alto Douro.
O famoso Palácio de Mateus é um dos locais a visitar na cidade, expoente máximo do barroco em Portugal, com os seus jardins metodicamente trabalhados.
O ancestral Santuário de Panóias e o Parque do Alvão e a sua insólita paisagem são outros dos locais que não pode perder. Se for à Serra do Alvão faça por conhecer uma pequena e intemporal localidade de nome Lamas de Olo. Aqui contemplará que as casas de granito ainda têm os telhados cobertos de colmo.
- Porto
Não podíamos, aqui, não deixar referência à invicta cidade do Porto – a qual pode visitar mais intensivamente em O QUE VISITAR NO PORTO, que dá nome ao precioso néctar que se faz na magnífica região do Douro.
Numa visita ao Douro, completada por um deslumbre ao Porto, por entre uma visita à Estação de São Bento, à Torre dos Clérigos, ao Miradouro da Serra do Pilar e a Praça da Ribeira, não pode deixar de conhecer as famosas Caves do Vinho do Porto.
Atravesse a ponte D. Luís I desde a Ribeira até à margem de Gaia e delicie-se com o sabor e o aroma de um bom Vinho do Porto numa das muitas e famosas Caves do Vinho do Porto que por aí facilmente encontrará.
Ao recuperar desta inebria visita, vai entender então a razão pela qual o poeta Miguel Torga se refere ao Douro como “Um poema geológico”.
«O Doiro sublimado. (…) Socalcos que são passados de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor pintou ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis de visão (…). Um poema geológico. A beleza absoluta».
Miguel Torga in “Diário XII”
Galeria de Imagens do Douro
O que visitar em Guimarães
Guimarães capital europeia da cultura em 2012
Guimarães é uma importante e histórica cidade portuguesa situada na região Norte de Portugal. A “Cidade Berço” como muitos lhe chamam, mostra com orgulho o seu legado, comprovando porque é que o seu centro histórico foi considerado Património Cultural da Humanidade pela UNESCO. As suas ruas e monumentos respiram história e encantam quem a visita, tendo-se tornado assim, indiscutivelmente, num dos maiores centros turísticos do país.As gentes de Guimarães, os “Vimaranenses” ou “Conquistadores”, como são muitas vezes tratados, souberam hoje conciliar, da melhor forma, a história da sua terra com o dinamismo e empreendedorismo que caracterizam as cidades modernas. Tal facto valeu à cidade a nomeação de Capital Europeia da Cultura em 2012. Recentemente, o prestigiado jornal New York Times, numa visita à cidade, elegeu-a como um dos 41 locais a visitar (em 2011) e a considera-la um dos pontos culturais emergentes na Península Ibérica. Feitos estes que enchem de orgulho os vimaranenses, o país e a Europa.
Compreende-se então, que perante o imprescindível papel de Guimarães na formação da nacionalidade portuguesa, lhe seja conferida singularidade e protagonismo histórico, realçados desde há séculos no contexto turístico nacional. Porém, Guimarães é hoje um marco histórico-cultural e turístico indiscutível, não só em Portugal mas também a nível mundial.
Conheça, seguidamente, alguns dos pontos mais relevantes da cidade:
Capela de São Miguel do Castelo – É uma construção do século XII em estilo românico, onde segundo a lenda, terá sido baptizado D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal. O interior desta capela é ladeado com sepulturas que se atribuem a guerreiros ligados à fundação da nacionalidade.
A Igreja de São Domingos, mandada construir pela ordem dominicana no século XIV. O templo de estilo gótico foi sofrendo diversos acrescentos e modificações ao longo dos tempos, tendo na sua origem feito parte do desaparecido Convento de São Domingos.
Mosteiro de Santa Marinha da Costa – Situado em plena encosta da Penha, inserido num percurso de montanha, encontra-se, mirante, este notável edifício, hoje convertido numa luxuosa pousada. Integrante da rede das Pousadas de Portugal, projectado por Fernando Távora, este antigo mosteiro agrega a classificação de Pousada Histórica.
Monte da Penha – é um óptimo local de onde se pode desfrutar de uma panorâmica total do concelho. Dominante sobre a cidade, aí se destaca o Santuário da Penha, uma emblemática obra projectada por Marques da Silva. Aí, no ponto mais alto do concelho emerge a estátua de Pio IX. De referir ainda neste local, as gravuras em baixo-relevo numa rocha dos aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, para além do busto sobre pedestal de José de Pina e a imagem de São Cristóvão, postada no alto de um rochedo.
Paço dos Duques de Bragança – construído no século XV por D. Afonso, primeiro duque de Bragança, o palácio desempenha a nobre função de residência oficial do Presidente da República Portuguesa, aquando das suas deslocações ao Norte de Portugal. Para além de tal responsabilidade, o edifício alberga também um museu, com um espólio de várias colecções desde os séculos XV ao século XIX. Do acervo são destacados os feitos dos portugueses ao longo dos tempos, como os valiosos contributos na época dos Descobrimentos e nas conquistas em África.
A Rua de Santa Maria – de origem medieval, foi durante muitos séculos a mais importante rua de Guimarães, inserida uma zona privilegiada, onde morava parte da elite vimaranense. Situada em pleno centro histórico da cidade, actualmente é uma rua emblemática de enorme valor histórico, que começa no Largo do Carmo, passa pela Igreja do Carmo, nos presenteia com o seu chafariz central e se abre para a bonita Praça da Oliveira.
Praça de Santiago – Situado no cerne do centro histórico da cidade, este é um largo ladeado de casas antigas com o seu tradicional alpendre, demonstrando os traços de um cunho medieval acentuado. Aqui surpreenda-se com a monumental Igreja de Nossa Senhora da Oliveira e o lendário Padrão do Salado. À semelhança da sua vizinha Praça da Oliveira, esta praça é conhecida localmente pela concentração de bares que se estende pelos largos e arruamentos periféricos, conferindo ao lugar o dístico de centro de encontro e convívio da população.
Largo do Toural – esta é a “sala de visitas” da cidade. Actualmente, em conjunto com as praças da Oliveira e de Santiago, é considerado popularmente como o centro da cidade. O seu nome tem origem nas funções para as quais foi inicialmente construído, visto que terá sido finalizado como feira de venda de gado. Não obstante, este é um lindíssimo local, onde as casas antigas que ladeiam, marcam a diferença, com seus peculiares telhados de águas furtadas, as suas enormes janelas que ocupam toda uma fachada e as rebuscadas grades de ferro forjado, conferindo ao local um aspecto único.
Centro Cultural Vila Flor é o principal equipamento cultural de Guimarães. Concluído em Setembro de 2005, nasceu da recuperação do Palácio Vila Flor e espaços envolventes, uma obra do Gabinete Pitágoras. O novo edifício é composto por dois auditórios, albergando ainda um restaurante, um café-concerto e serviços administrativos. O restaurado Palácio, para além de uma área expositiva de cerca de 1000 metros quadrados, abriga também a sede da Assembleia Municipal. A sua belíssima fachada condiz agora, com a os recuperados Jardins do Centro Cultural Vila Flor, os mesmos que receberam, em 2006, a Menção Honrosa na categoria Espaços Exteriores de Uso Público do Prémio Nacional de Arquitectura Paisagista.
Museu de Alberto Sampaio – Criado em 1928, possui um riquíssimo acervo, constituído principalmente por peças dos séculos XIV, XV, e XVI e onde sobressai o loudel de D. João I. Numa iniciativa ímpar em Portugal, este museu encontra-se aberto à noite durante o Verão.
Castelo de Guimarães – terá sido mandado construir no século X pela Condessa Mumadona para defender a população dos ataques dos muçulmanos. Acredita-se que tenha sido construído posteriormente às lendárias Muralhas de Guimarães, onde hoje, numa das suas torres, se pode presenciar a inscrição mítica “Aqui nasceu Portugal”. Carregado de história, este castelo está intimamente relacionado com a fundação da nacionalidade portuguesa. Ele terá servido de morada aos progenitores daquele que viria a consagrar-se Primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Reza também a história que terá sido também aqui que nasceu o próprio D. Afonso Henriques.
De referir ainda que, junto ao Castelo encontra-se o Campo de S. Mamede, aquele que é apontado como um dos palcos da histórica Batalha de S. Mamede, ocorrida a 24 de Junho de 1128, que terá desempenhado um papel fulcral para a fundação do país.
Citânia de Briteiros – classificada como Monumento Nacional desde 1910, este é um dos monumentos nacionais mais importantes da cultura castreja. As ruínas arqueológicas de Briteiros S. Salvador representam uma prova da existência de um povoado primitivo, de origem pré-romana, chamados “castros” no noroeste de Portugal, onde é possível encontrar vestígios da cultura castreja. O espólio arqueológico destas ruínas encontra-se exposto no Museu da Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães.
A nível gastronómico e uma vez situado na conceituada região do Minho, quem visita Guimarães pode contar com vinho verde, papas de sarrabulho e rojões, entre tantos outros. Porém, a cidade traz já desde a sua génese a doçaria conventual ao peito. De apetecível referência destacamos as Tortas de Guimarães e o tão afamado Toucinho-do-céu.
Visite Guimarães, faça parte da História!
Galeria de fotos de Guimarães
Mapa de Guimarães
Boa viagem!
O que visitar no Gerês
Gerês
Falar do Gerês é falar de natureza, é ver por entre o granito cinzento das montanhas o verde da densa vegetação. As águas cristalinas que correm ora por fontes, ora por cascatas, ora por rios ora por ribeiros, envolvidas por toda essa imensa biodiversidade e ar puro, proporciona uma calma e um prazer inviolável a todo aquele que a visita.
Por toda a região as memórias remontam-nos a outros tempos, desde a idade do bronze onde estas terras já marcavam o seu valor nas suas gentes. Hoje, o Gerês é um destino turístico por excelência. Localizado no Norte de Portugal, primorosamente perto de grandes cidades como Braga e Porto, mostrando ainda as suas sublimes marcas de ruralidade, distingue-se pelo espantoso património cultural, ambiental, paisagístico, termal e religioso.
Para uma visita fantástica ao Gerês, por entre tantos lugares de beleza incomensurável, distinguimos os seguintes pontos:
Parque Nacional da Peneda-Gerês
Esta é a única área protegida nacional que detém a qualidade de Parque Nacional, o nível mais elevado de classificação das áreas protegidas. Classificado, também, como Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO, ele guarda lugares de riqueza natural únicos. A Mata de Albergaria corresponde a um desses sítios, onde a biodiversidade endémica é preservada. Por tal, a Mata está distinguida pelo Conselho da Europa, como uma das Reservas Biogenéticas do Continente Europeu, sendo considerada o “coração” do Parque.
Para além de todo este tesouro natural, constituído por exemplares únicos de flora e fauna Portuguesa, o Parque oferece ao visitante a possibilidade de contactar com diversas construções de elevado valor histórico e arqueológico, que se apresentam espalhadas um pouco por toda a parte. Assim e atendendo ao seu elevado valor patrimonial, este Parque Nacional constitui uma das maiores atracções turísticas do país.
Terras de Bouro
Esta é a vila que serve de “porta” a todo o Gerês. Sede de concelho, vila de montanha, Terras de Bouro é um lugar incontornável numa visita pela região. No coração da vila, visite o Santuário de Nossa Senhora da Abadia e o antigo Mosteiro Beneditino. Aproveite aqui para conhecer e levar consigo um pouco do artesanato da região, como trabalhos em cerâmica, madeira, cestaria, linho ou lã.
Vilarinho das Furnas
É uma vila muito característica que merece uma visita distinguida. Ela é hoje famosa por ser uma “aldeia submersa”, inundada pela barragem com o mesmo nome em 1971. Assim, a antiga aldeia só se mostra quando o nível das águas desce. Na vila actual construiu-se um museu etnográfico, sendo possível nele visitar, para além de artesanato e outros atributos da história do Gerês, peças dessas mesmas casas que hoje estão desabitadas. Em Vilarinho das Furnas, desfrute ainda de um memorável passeio a cavalo. Vá até à barragem e deixe-se encantar com o esplendor da paisagem.
Miradouro da Pedra Bela
Este é um local que lhe oferece a oportunidade de se consciencializar da relevância do sítio onde se encontra. Deixe-se envolver pela estrondosa paisagem. Devido à sua altitude, daqui é possível ter uma vista espantosa sobre a serra. Vilas, rios e montanhas e até a conhecida Albufeira da Caniçada daqui se deixam deslumbrar. Vale a pena parar e sentir-se pequeno perante tanta beleza natural.
Cascatas da Portela do Homem
Este é sem dúvidas do melhor que a Serra nos oferece, este é um lugar para se ficar sempre mais um pouco. Ficar para contemplar as quedas de água, os lagos e toda a sua beleza inigualável, assim como para ficar e dar uns bons mergulhos, neste sítio privilegiado pela natureza.
Cascata do Arado
Alimentada pelo rio com o mesmo nome, esta cascata apresenta-nos inúmeras quedas de água que se constroem sobre o leito do rio. Por entre o barulho vibrante da água a cair, desinquiete-se com um mergulho realmente refrescante nos lagos criados pela cascata ou mesmo na própria cascata.
Torneros
Mesmo junto à fronteira temos esta bela vila galega. Famosa pela sua nascente de água quente, esta é uma humilde vila espanhola, que sem dúvida, vale a pena visitar junto ao Gerês.
Santuário de S. Bento de Porta Aberta
Este é um local ícone da região e uma referência indiscutível para as suas gentes. Situado na freguesia de Rio caldo, o Santuário do século XIX, exibe os painéis de azulejos da sua capela-mor, que retractam a vida de S. Bento. Santo este, segundo consta, aqui construíra no século XVI, uma ermida para acolher os viajantes que por ali passavam, a qual as portas nunca se fechavam. Daí a origem do nome.
O local oferece ao visitante, ainda, um parque de merendas e um lago com algumas embarcações, para que possa desfrutar ao máximo deste mítico sítio.
Cabril
Esta é uma vila em pleno coração do Gerês, que retracta com mestria a beleza e os encantos desta Serra.
Por entre espigueiros e eiras comunitárias, passeie-se pela vila e descubra porque vale a pena passar por lá.
Cascatas de Tahiti
Próximo de Cabril encontram-se estas cascatas situadas no fundo de um vale. Por este facto, se quer lá chegar, grande parte do percurso terá de o fazer a pé. Porém, como poderá constatar quando lá estiver e puder lavar a cara ou mesmo tomar um belo banho naquelas belas águas, a caminhada vale bem a pena. Aí sentir-se-á num cenário idílico, onde o lago formado pela queda de água é contornado por areia, transformando o panorama da Serra numa paisagem paradisíaca.
S. Pitões da Júnias
Esta é mais uma maravilhosa e pitoresca vila da região. Situada a 1100 metros de altitude é uma das mais altas povoações do país. Situada no conselho de Montalegre, ela guarda em si tesouros lendários. Por entre toda a ventura que a vila oferece, poderá visitar ainda o Mosteiro de S. Maria das Júnias, um fantástico espólio de igreja e ruinas considerado Património Nacional.
Albufeira da Caniçada
Este é um local com uma beleza particular, rodeado de marcos contemporâneos, por entre uma paisagem natural luxuriante aparentemente incólume, oferecida pelo Rio Caldo. Aqui tem a possibilidades de praticar os melhores e atrevidos desportos náuticos ou então apenas fazer um singelo passeio numa embarcação turística. No fim de uma ou outra hipótese, passeie-se ali perto junto à Marina de Rio Caldo e delicie-se com a gastronomia local num dos muitos restaurantes aí existentes.
Geira
Esta é uma singular Via Romana, que tem a maior concentração de marcos miliários epigrafados do Noroeste peninsular, reconhecida como Património Nacional e em fase de candidatura a Património Mundial. Localizada um pouco por todo o concelho de Terras de Bouro, ela perfaz um percurso único, que em tempos fez parte de um dos Caminhos de Santiago. Este é por muitos considerado o ex-libris arqueológico da região.
Estância Termal do Gerês
Localizadas na belíssima vila do Gerês, estas termas edificam-se no exuberante espaço arquitectónico das Caldas do Gerês. Este lugar secular, que hoje está equipado com o maior conforto, modernismo e tecnologia, num sítio acolhedor por entre uma envolvente única, já em tempos remotos, como o dos romanos, terá feito jus às suas águas “milagrosas” e também terá operado como importante foco populacional.
Cutelo
Por entre uma oferta alargada de turismo rural e aldeias típicas da Serra, destacamos esta, Cutelo.
Situada na freguesia de Cibões, ela faz parte das Aldeias de Portugal e proporciona a descoberta de um turismo, por certo, diferente. Para além de paisagem natural e de toda a pacatez do Gerês, desfrute do alojamento típico, da cultura e da vida quotidiana das suas gentes.
Numa visita ao Gerês será imperial que se deslumbre com a comida minhota, sem dúvida, uma das mais ricas do país. Os pratos típicos são, entre outros, a lampreia, cabrito do monte e alguns pratos confeccionados com carne do boi barrosão, nomeadamente, a famosa posta de vitela.
Se por entre a pacatez da serra procura emoção e aventura, o Gerês oferece-lhe um sem número de opções. Actividades como escalada, rafting, rappel, slide, canoagem, paintball, passeios de barco, de bicicleta, a cavalo ou Todo-o-Terreno, tiro ao arco, orientação e visitas temáticas organizadas sobre Arqueologia ou Astronomia, são opções óptimas para se divertir em contacto com a natureza.
Então vá, porque….
Há sítios no mundo que são como certas existências humanas: tudo se conjuga para que nada falte à sua grandeza e perfeição. Este Gerês é um deles.
Miguel Torga
Fotos do Gerês
Mapa do Gerês
Boa Viagem!!!!
Serra da Estrela
Saiba o que visitar na Serra da Estrela
Assim, por entre ar puro e paisagens arrebatadoras, existem lugares de obrigatória visita. Destacamos aqui os seguintes.
Torre
Este é o local onde um edifício, localizado no topo da imensa Serra, simboliza o ponto mais alto de Portugal Continental. Elevada a 1993 metros encontramos esta Torre de 7 metros que alegadamente completa os 2000 metros de altura da Serra da Estrela. Deste tremendo miradouro consegue-se um panorama brutal sobre toda esta paisagem de vales e rochedos, num mesclado de xisto e granito serpenteado pelo azul dos cursos de água. De Verão, em dias claros, é possível até ver o mar, podendo a vista alcançar a praia da Figueira da Foz. Porém, quem vem à Torre nos meses de Inverno espera sobretudo por neve, muita neve. Esta é a verdadeira razão pelo qual todos os anos um número elevado de turistas atravessa as íngremes e serpenteadas estradas da serra para aqui chegar.
Alguns pontos turísticos encontram-se instalados no edifício da Torre à disposição de quem visita este esplêndido local. Falamos de lojas que oferecem produtos regionais, como o famoso Queijo da Serra, o mel, o pão, os enchidos e o artesanato variado.
Parque Natural da Serra da Estrela
Esta é a maior e das primeiras áreas protegidas do país. Aqui é possível desfrutar da grandiosa e agreste paisagem da serra moldada pela natureza mas também pelo homem, que assim ao longo dos tempos soube respeitar o meio que o envolvia. Em pleno Parque Natural o pastoreio e a agricultura convivem harmoniosamente com um sem-número de espécies de fauna e flora. Cobrindo uma parte significativa da montanha, a área inclui algumas espécies únicas no país. Destacamos algumas espécies, como o lobo, o javali, a lontra, a raposa, a lagartixa-de-montanha, a cegonha negra, os narcisos e as orquídeas selvagens, espécies estas, que poderá encontrar aquando de um percurso pedestre, uma das tantas actividades que a serra lhe oferece.
Penhas da Saúde
Esta aldeia em pleno coração da Serra da Estrela distingue-se pelo seu sumptuoso cenário de montanha. A uma altitude de 1.500 metros a zona é principalmente um resort de inverno. Aqui, por entre o ar puro e uma preciosa quietude, encontrará um hotel, chalés de montanha e uma aconchegante e moderna Pousada da Juventude.
E se o tempo ajudar desfrute de um passeio junto ao Lago Viriato.
Penhas douradas
Vizinha das Penhas da Saúde, as Penhas Douradas localizam-se naquela que é considerada a região mais fria de Portugal. Parte integrante do Parque Natural da Serra da Estrela, aqui o visitante deslumbrar-se-á com uma fantástica vista sobre a vila de Manteigas e sobre o Vale Glaciar do Rio Zêzere. Glorificada pela natureza serrana que lhes confere uma beleza única, a zona é conhecida por ter a primeira estância de turismo de montanha do país, estando rodeada pelos seus famosos chalés. Por entre bosques de pinheiro-silvestre ou pinheiro-de-casquinha, poderá aqui aproveitar e conhecer a célebre barragem do Vale de Rossim.
Lagoa Comprida
Esta é a maior das lagoas da Serra e tem por finalidade a produção de energia eléctrica. Porem, para além de poder apreciar o meio aquático da lagoa, é pelo meio envolvente que a zona é conhecida. Para o visitante que sobe a serra este local é já quase de obrigatória paragem. Aqui é habitual ver famílias inteiras em amena “guerra de bolas de neve” ou no deslumbre da construção do primeiro boneco de neve da viagem.
Cântaro Magro
Este é um imponente rochedo com uma altura de cerca de 500 metros, que atinge no ponto mais elevado a altitude de 1.928 metros e que não deixa ninguém indiferente à sua passagem. Visível de muitos pontos da Serra da Estrela, o Cântaro destaca-se pela imponência das suas paredes escarpadas. De granito modelado pela erosão glaciar e fluvial, este monstro de pedra recostado sobre o brutal Vale Glaciar do rio Zêzere, constitui um dos locais mais interessantes e mais procurados para a prática de escalada na Península Ibérica.
Nossa Senhora da Boa Estrela
Situada no lugar de Covão do Boi encontra-se esculpida na rocha a graciosa Senhora da Boa Estrela. Inaugurada em 1946, a escultura com mais de 7 metros de altura foi elaborada por António Duarte, partindo da intenção do pároco local em prestar homenagem à santa protectora dos pastores, que enfrentam há séculos as intempéries da agreste região. Vale a pena parar para ver a notável obra.
Poço do Inferno
Este é um lugar fascinante que leva milhares de visitante a subir a íngreme e perigosa escadaria para ver de perto a memorável cascata. O Poço situado a 1080 metros de altitude ostenta, então, uma queda de água de 10 metros que atravessa a singela Ribeira de Leandres, acabando por desaguar no grande Rio Zêzere.
Cabeça do Velho
A Serra da Estrela é fértil em formações rochosas e rochedos famosos. A Cabeça do Velho é sem dúvida um bom exemplo disso. É uma rocha de granito localizada a cerca de 1500 metros de altitude, conhecida por lembrar uma cabeça de perfil. Quem por ali passa, decerto, não fica indiferente a tão singular obra da natureza.
Mondeguinho
Situado a 1360 metros de altitude, esta é nada mais que a nascente do rio Mondego. Para quem ali pára para se saciar nesta “simples” fonte está longe de imaginar que lá nasce o maior rio nascido em Portugal.
Sabugueiro
Esta é uma aldeia serrana, situada em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, que muitos dizem ser a aldeia mais alta de Portugal.
Num local abençoado pela natureza, com uma beleza ímpar, aqui encontram-se magníficas quedas de água, paisagens surpreendentes e uma típica vegetação serrana que lhe concede cores únicas. A aldeia é composta por casas típicas, simples e graníticas. Entre outros motivos de interesse ela alberga um museu etnográfico que alenta a preservação da tradição ainda forte nestas paragens.
Sabugueiro é já reconhecida como centro de turismo serrano, sendo, pois, local de passagem e paragem daqueles que visitam a Serra da Estrela. Este crescente turístico tem possibilitando a preservação e ascensão dos produtos e artesanato local. Exemplo disso são o famoso Queijo da Serra, o presunto e enchidos, o mel, as mantas e os tapetes de lã de ovelha. A aldeia também é conhecida por ser um dos principais locais de criação da célebre raça de Cães da Serra da Estrela. Por isso será fácil contemplar a pacatez destes altivos cães pastores que passeiam vagarosamente pelas ruas da aldeia, esperando de si não mais que lhe afague o pêlo.
Seia
Seia é uma cidade serrana, sede de concelho, conhecida por ser uma das entradas para o magnífico Parque Natural da Serra da Estrela.
Nela se situa o Museu do Pão, um espaço onde se exibem e preservam as tradições e histórias do pão português. Com uma área de 3.500m² o visitante poderá usufruir de diversas actividades culturais e pedagógicas, conciliando a vertente lúdica. O complexo é constituído por museu, biblioteca, bar e restaurante.
Dentro do seu concelho, na maravilhosa vila de Loriga, situa-se a tão conhecida e procurada Estância de Esqui Vodafone, a única estância de esqui em Portugal. Conhecida como a “Suíça Portuguesa”, Loriga está rodeada de uma natureza poderosa, em tudo semelhante a uma paisagem alpina. O vale fértil que em tempos foi apenas um vale rochoso, exibe com orgulho esses socalcos que encantam quem os depara. A complexa rede de irrigação que pinta o vale de verde é obra de centenas de anos de empenho desta população que tão bem sabe receber.
Manteigas
Situada no Vale Glaciar da Serra da Estrela, onde corre o rio Zêzere, esta vila de Manteigas é conhecida, desde sempre, pela sua afamada indústria têxtil. Hoje em dia é pelo turismo que ela se destaca. Possuidora de uma beleza natural ímpar, esta sede concelhia, soube aproveitar ao longo dos tempos os seus próprios recursos para se distinguir. A famosa lã, o leite e o conceituado Queijo da Serra da Estrela têm origem nessas belas pastagens com rebanhos, que fazem destas paisagens locais magníficos e apaixonantes.
Com uma vasta gama de restauração e hotelaria, a vila também oferece as denominadas Termas das Caldas de Manteigas. Situadas no coração do Parque Natural da Serra da Estrela, estas termas são um óptimo local para passar umas belas férias. Aqui, para além da qualidade das águas, beneficie de uma revigorante quietude.
Covilhã
Situada na encosta da Serra, voltada a Nascente, esta cidade é o centro urbano mais importante da zona da Serra da Estrela. O legado histórico que carrega é o espólio duma região. Por entre ruas estreitas e Janelas Manuelinas passeie por locais como a antiga Judiaria ou o Museu dos Lanifícios.
Produtos regionais
Toda a região é riquíssima em elementos gastronómicos. Produtos como o Queijo da Serra da Estrela feito de leite de ovelha, o mel, o pão de centeio ou os enchidos e fumados fazem com que gente de todo o país venha aqui quase de prepósito para os deliciar.
Imagem de marca também da região é o Cão Serra da estrela, uma raça registada de cães de guarda. Eles são cães imponentes mas extremamente dóceis, que se enquadram no tipo molosso do seu parente São Bernardo. Por aqui, as gentes da terra consideram-nos agentes imprescindíveis no pastoreio das suas preciosas ovelhas.
Venha à Serra da Estrela, sinta-se no topo do mundo!
Fotos da Serra da Estrela
Mapa da Serra da Estrela
Boa viagem!
As “7 Maravilhas Naturais de Portugal”
O que visitar em as “7 Maravilhas Naturais de Portugal”
Assim, os seguintes, lugares de inquestionável valor e inadiável visita, oficialmente são as “7 Maravilhas Naturais de Portugal”.
Lagoa das Sete Cidades, Açores (Zonas Aquáticas Não Marinhas)
Na zona oeste da Ilha de São Miguel, no complexo vulcânico da Sete Cidades, encontra-se o maior lago de água doce do arquipélago dos Açores, que ocupa mais de 4km quadrados de área. Este é um lugar único onde fotógrafos vindos de todo o mundo se deliciam com o que a natureza tem para lhes dar. Se uma simples objectiva se regala com tanto encanto natural, imagine o que por lá não se regozijava você, para além de todas as maravilhas que nos oferece os Açores?!
Portinho da Arrábida (Praias e Falésias):
A um saltinho de Setúbal, encontra-se o Portinho da Arrábida, uma magnífica baía, considerada a “jóia do litoral da Arrábida”. Esta é uma praia em forma de concha inserida no Parque Natural da Arrábida. Aqui a areia fina e as águas cristalinas abrigadas dos ventos do norte, chamam turistas de todo o país que, sempre que lá voltam, facilmente se deixam encantar e se remetem a longínquas ilhas paradisíacas.
Floresta Laurissilva, Madeira (Florestas e Matas):
Esta é a maior concentração em todo o mundo deste tipo de floresta. Como o próprio nome indica (em latim, Laurissilva significa floresta de loureiro) trata-se de plantas da família das Lauráceas, que se dão bem com o clima sub-tropical da Madeira como Louro, Til, Barbusano e Vinhático. Classificada como Património Natural da UNESCO, esta floresta é composta por espécies raras e específicas, incluindo fauna a flora ameaçadas à escala europeia.
Ilha do Pico (Grandes Relevos):
Declarada, pois, uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, a Paisagem Vulcânica da Ilha do Pico, nos Açores, é caracterizada pela Montanha do Pico. Lá do alto dos seus 2351 metros, majestosa e soberba, é o ponto mais alto de Portugal e a terceira maior montanha que emerge no Oceano Atlântico.
No topo da montanha há uma cratera com 700 metros de perímetro e 30 metros de profundidade, originada pela natureza exclusivamente basáltica das lavas do Pico, para além de um “cone lávico” de 70 metros, designado por Piquinho. Em redor do vulcão, um dos maiores activos do Atlântico, a paisagem é muito rica do ponto de vista geológico. Aqui também a flora rara, com estatuto de protecção, merece destaque, assim como a base da montanha, estando esta repleta de vinhedos incrivelmente trabalhados pelo Homem, classificados como Património Mundial da UNESCO.
O acesso ao topo é possível de carro apenas até aos 1200 metros. O restante percurso é feito em escalada mas uma vez no topo a paisagem é exorbitante. A vista alcança a Ilha do Pico e toda a imensidão do Oceano Atlântico. Em dias de boa visibilidade é possível contemplar as restantes ilhas do grupo central do Arquipélago dos Açores – Faial, Graciosa, São Jorge e Terceira.
Grutas de Mira de Aire (Grutas e Cavernas)
Com uma extensão de 11km por entre as entranhas de calcário do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, as Grutas de Mira de Aire sãos as mais visitadas do país, tendo sido descobertas decorria o ano de 1947 por um grupo de aventureiros. Aqui o visitante consegue sentir a adrenalina daquele ano, quando os homens à procura de um pouco de água, descobriram um oásis sob os seus pés.
Ria Formosa, Algarve (Zonas Marinhas):
De todos os tesouros naturais do Algarve, esta é a grande relíquia. A Ria Formosa é um sapal que se estende por uma área de 18.400 hectares, tratando-se de área protegida pelo estatuto de Parque Natural.
Da praia do Ancão à Manta Rota, estende-se por 60 km ao longo da costa do Sotavento algarvio onde se encontram duas penínsulas (Faro e Cacela) e cinco ilhas-barreira (Barreta, Farol, Armona, Tavira e Cabanas). Sendo uma zona húmida, a sua importância como habitat de aves aquáticas é internacional e, por entre outros pontos de interesse, é recortada a norte por salinas.
Parque Nacional Peneda-Gerês (Zonas Protegidas):
O Parque Nacional da Peneda-Gerês é o único parque nacional de Portugal e situa-se no extremo nordeste do Minho, estendendo-se até Trás-os-Montes, desde as terras da Serra da Peneda até a Serra do Gerês – daí a sua designação. É recortado por dois grandes rios, o Rio Lima e Cávado e faz fronteira com a Galiza, abrangendo os distritos de Braga, Viana do Castelo e Vila Real. É uma das maiores atracções naturais de Portugal, pela rara e impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico e etnográfico e pela variedade de fauna (veados, cavalos selvagens, lobos, aves de rapina) e flora (pinheiros, teixos, castanheiros, carvalhos e várias plantas medicinais). Inclui trechos de uma estrada romana que ligava Braga a Astorga, conhecida como Geira. No parque situam-se igualmente dois importantes centros de peregrinação, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, réplica do santuário do Bom Jesus de Braga, e o de São Bento da Porta Aberta, local de grande devoção popular.
Vá e descubra estas maravilhas!