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As 7 Maravilhas Praias de Portugal

A iniciativa Sete Maravilhas anunciou os vencedores das melhores praias de Portugal, numa cerimónia em Tróia, depois de mais de 600 mil votos.

O Que Visitar Em apresenta-lhe as sete praias “maravilha” de Portugal.

Na categoria Praias de Rios:

Praia de V. N. de Milfontes – Furnas  (Odmira-Alentejo)

Praia de V. N. de Milfontes – Furnas

Praia de V. N. de Milfontes – Furnas

Inserida no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a Praia das Furnas (Furnas-rio) localiza-se na margem sul da foz do Rio Mira, na freguesia de Longueira/Almograve. Apresenta uma frente de rio que tem como cenário parte de Milfontes, vila conhecida como “Princesa do Alentejo”, destino turístico por excelência do concelho de Odemira. O sereno e preservado estuário do Mira confere-lhe beleza singular, convidando à reunião familiar e à prática de actividades desportivas e recreativas. Canoagem ou Windsurf são apenas alguns exemplos.Adornada por um cordão dunar que a protege da terra, a Praia das Furnas desenvolve-se numa extensa língua de areia fina, onde a influência marítima proporciona uma atmosfera e ambiente muito peculiares.É uma praia vigiada, que oferece boas acessibilidades ao areal, também a pessoas com mobilidade condicionada, zonas de circulação automóvel, áreas de estacionamento e apoio de praia.A qualidade da água e do seu areal tem sido reconhecida desde 2008 com a atribuição dos galardões “Bandeira Azul” e “Praia Acessível”.

Na categoria Praias de Albufeiras e Lagoas:

Ribeira – Albufeira do Azibo (Macedo de Cavaleiros – Trás-os-Montes e Alto Douro)

Ribeira - Albufeira do Azibo

Ribeira - Albufeira do Azibo

No concelho de Macedo de Cavaleiros há um local inesperado e de rara beleza: a Praia da Ribeira, integrada na Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo. Com excelentes comodidades, nela a prática balnear se pratica em perfeita harmonia com a natureza envolvente. A Praia da Ribeira é reconhecida com a Bandeira Azul, sinónimo da qualidade deste espaço e das diversas iniciativas de educação ambiental realizadas junto dos banhistas. Estamos num concelho ECO XXI! A estes créditos ambientais soma-se um areal impecável, integrado em extensa área verde e ajardinada. Não há rotina nem monotonia com a oferta de atividades e recursos tais como a prática de canoagem e btt, o campo de voleibol, o parque infantil, a biblioteca volante, as barracas de artesanato e de produtos regionais, o bar e as roulotes de apoio em que se é atendido por gente jovem e bem disposta. A partir da Praia da Ribeira pode-se partir à descoberta de uma zona de enorme riqueza paisagística e biológica, refúgio para muitas espécies animais e onde florescem orquídeas selvagens.

Na categoria Praias de Arribas:

Praia de Odeceixe (Aljezur – Algarve)

Praia de Odeceixe (Aljezur – Algarve)

Praia de Odeceixe (Aljezur – Algarve)

A praia de Odeceixe, localizada no extremo norte do concelho de Aljezur, tem a particularidade de conter uma praia fluvial, pois é limitada a nascente e a norte pela Ribeira de Seixe, que faz fronteira natural com o Alentejo. Tem por isso banhos de mar e de rio.  A ribeira, que integra a maior bacia hidrográfica deste concelho, condiciona a dinâmica daquela praia, não só pela quantidade de sedimentos que a “alimenta”, como também pela energia das cheias, que em períodos muito chuvosos pode condicionar a forma e a dimensão desta praia. A Praia de Odeceixe insere-se assim na extremidade de um vale dominado por esta ribeira, culminando encaixada entre altaneiras arribas de xisto e grauvaques, característicos desta região. A praia apresenta uma elevada qualidade paisagística e biodiversidade, podendo desfrutar-se de uma paisagem de rara e enorme beleza do topo das arribas. Estas constituem habitat privilegiado para a avifauna, proporcionando excelentes condições para a observação de aves, como a cegonha branca, o falcão-peregrino ou a gralha-de-bico-vermelho. É de facto neste Parque Natural, o único local do mundo onde é possível observar-se as cegonhas que nidificam nos rochedos marítimos.

Na categoria Praias de Dunas:

Praia do Porto Santo (Porto Santo – Madeira)

Praia do Porto Santo (Porto Santo – Madeira)

Praia do Porto Santo (Porto Santo – Madeira)

A Praia do Porto Santo e a história da Ilha são indissociáveis. São 9 quilómetros de um extenso e contínuo areal de areias finas e douradas que fazem da popularmente apelidada “Ilha Dourada” a sua imagem de marca e o seu grande ícone. E foi justamente este manto amarelo voltado a Sul, calmo e sereno, que em 1418 recebeu os descobridores portugueses que, no meio de uma tempestade, encontraram ali o seu “porto santo” e assim o baptizaram. A Ilha inaugurava desta forma a época dourada da epopeia dos descobrimentos portugueses do século XV. Ao “ouro” do Porto Santo sucederam-se o ouro do Brasil, as preciosidades da Índia e os preparativos da viagem de Cristóvão Colombo para a descoberta da América, tornando a Ilha a primeira ponte entre o velho e o novo mundo. Ontem como hoje, pela história e pelas vivências, a praia, com um cordão dunar sustentado por diversas espécies de plantas indígenas, e as suas águas cristalinas e amornadas, de um azul-turquesa irreproduzível, continua a ser a pedra preciosa desta “Ilha Morena”, outro nome pelo qual o Porto Santo também é conhecido em virtude das muitas horas de sol, da aridez e do seu despojamento arbóreo. Mas esta praia oferece muito mais do que aprazíveis banhos e sol. As suas qualidades, outrora ocultas, embora há muito conhecidas da sabedoria popular e actualmente cientificamente provadas, apresentam atributos terapêuticos e medicinais que se devem às propriedades físicas, químicas e térmicas das suas areias carbonatadas biogénicas, importantes para o tratamento de doenças do foro ortopédico e reumático, entre outras enfermidades.

Na categoria Praias Urbanas:

Praia da Zambujeira do Mar (Odemira – Alentejo)

Praia da Zambujeira do Mar (Odemira – Alentejo)

Praia da Zambujeira do Mar (Odemira – Alentejo)

Inserida no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a Praia da Zambujeira do Mar encontra-se anichada numa alta falésia que parece protege-la do mundo, com a aldeia a espreitar o areal. Localiza-se entre arribas e vale sendo atravessada por uma linha de água que desagua no mar. De areal fino que se mistura com algum rochedo, a praia convive com o movimento das marés, que deixam a descoberto uma maior extensão de areal que convida à descoberta dos seus recantos e ao exercício físico. Pelas suas características convida também à prática de surf, bodyboard, ao mergulho e à pesca desportiva. Também à contemplação e à reunião familiar. Contemplada do alto da falésia, que se oferece como um miradouro privilegiado, a paisagem é deslumbrante. Esta é a praia de eleição de milhares de portugueses e de muitos estrangeiros. Trata-se de uma praia vigiada que oferece boas acessibilidades, também a pessoas com mobilidade condicionada, zonas de circulação automóvel e áreas de estacionamento e instalações sanitárias. A qualidade da água e do seu areal tem sido reconhecida desde 2008 com a atribuição dos galardões “Bandeira Azul” e “Praia Acessível”.

Na categoria Praias Selvagens:

Lagoa do Fogo (S. Miguel – Açores)

Lagoa Do Fogo - São Miguel - Açores

Lagoa Do Fogo - São Miguel - Açores

A Lagoa do Fogo, classificada desde 1974 como Reserva Natural, na sua grandiosidade e beleza dramática, com água de um azul que vai do escuro anil ao turquesa, contornada aqui e ali por praias de areia branca e rodeada por margens cobertas de vegetação que não consegue ocultar os efeitos das poderosas forças vulcânicas que lhe deram origem, é uma das paisagens mais impressionantes do Arquipélago dos Açores. Situada no centro da ilha a 575m de altitude, com uma profundidade máxima de 30m, a Lagoa do Fogo, encontra-se rodeada por densa vegetação endémica e ocupa a enorme caldeira do vulcão do fogo, de forma elíptica e dimensões aproximadas de 3 x 2,5km, apresentando paredes com desníveis máximos de 300m. Desaguam na lagoa do Fogo, cerca de 18 cursos de água e um total de 41 linhas água, com percursos, em geral, muito curtos, na ordem dos 150 a 300 m de extensão, com excepção da ribeira mais hierarquizada desta bacia de drenagem, localizada mais a norte da bacia, que por si só reúne cerca de 40% do total dos cursos de água existentes. Como a caldeira da Lagoa do Fogo é aberta do lado Sul, não se desenvolvem cursos de água representativos nesta zona da bacia de drenagem. Na vertente Norte do vulcão, ocorrem manifestações de vulcanismo secundário, como nascentes de águas minerais, águas quentes férreas, fumarolas e um campo geotérmico, utilizado para a produção de energia eléctrica. Para além de estar inserida na Rede Regional de Áreas Protegidas, esta área encontra-se classificada como Sítio de Importância Comunitária da Rede Natura 2000 e área RAMSAR.

Na categoria Praias de Uso Desportivo:

Praia do Guincho (Cascais – Lisboa e Setúbal)

Praia do Guincho (Cascais - Lisboa e Setúbal)

Praia do Guincho (Cascais - Lisboa e Setúbal)

A partir de Cascais em direção ao Cabo da Roca. Ao longo do percurso, as águas da Costa do Sol separam-se e a pacatez da Baía cede à agitação do mar aberto. Cada vez mais em cima de um Atlântico cada vez mais musculado, a estrada serpenteia. Primeiro entre um rendilhado de falésias que contam histórias e guardam mitos, como a Boca do Inferno, e depois entre dunas sugerindo um grande final nesta jornada de liberdade. É lá que, estendida por oitocentos metros como um longo tapete dourado aos pés da serra de Sintra-Cascais, no sítio onde o Parque Natural convida o Atlântico a alongar-se terra dentro, encontramos um dos mais valiosos e conhecidos segredos de Cascais. É nesse sítio, onde o sol, a serra, as dunas e o mar colidiram irrepetivelmente na forma de praia, que somos obrigados a contemplar uma das mais espetaculares, misteriosas e dramáticas paisagens da Costa Ocidental da Europa: a Praia do Guincho. Orgulhosamente ventosa, vaidosamente selvagem, despreocupada se o gelado e temperamental Atlântico inibe visitantes de irem a banhos, o Guincho é a mais genuína das praias. E é por ser genuína que a praia do Guincho não teme que se desvendem os seus contrastes.  Contrastes entre a aspereza das rochas que envolvem a praia e as areias finas que preenchem o seu sistema dunar. Contraste entre o barulho da fama que a transformou numa meca mundial para o surf, windsurf, kytesurf e outros desportos náuticos, e o silêncio inabalável do Parque Natural que a envolve num longo abraço. Contraste entre a pureza de um local protegido que se manteve praticamente inexplorado e o desejo que muitos acalentam em visitá-la todos os anos – também porque, ali perto, há uma oferta turística de elevadíssima qualidade e prestigio para todos os públicos. Contraste entre uma natureza impiedosa e um sensível ecossistema de fauna e flora onde todos os atores representam os seus papéis de forma sublime. Com vista para o mais ocidental ponto da Europa, o Cabo da Roca, a mais ocidental praia da Europa é mais do que uma praia. É uma personagem com vida própria. Com personalidade e caracter. Uma praia que personifica o espírito de um país e conta a história de um povo.

Como se pode constatar Portugal está repleto de magníficas Praias. Agora deixe-se ir e parta rumo a estas verdadeiras maravilhas!

As “7 Maravilhas Naturais de Portugal”

O que visitar em as “7 Maravilhas Naturais de Portugal”

Por entre um tão vasto e riquíssimo leque de opções oferecidas por este pequeno mas requintado território nacional, objectivaram-se 21 candidatos iniciais. Estes, sujeitos a uma votação que decorreu por telefone e pela Internet, aliaram quase 660 mil Portugueses nesta missão gloriosa mas de difícil escolha. Assim, por entre a lista de candidatos foram eleitos 7, um por cada categoria a concurso: Zonas Aquáticas Não Marinhas; Praias e Falésias; Florestas e Matas; Grandes Relevos; Grutas e Cavernas; Zonas Marinhas e Zonas Protegidas. O anúncio dos resultados da votação foi feito nas Portas do Mar, em Ponta Delgada, nos Açores na noite de 11 de Setembro de 2010.

Assim, os seguintes, lugares de inquestionável valor e inadiável visita, oficialmente são as “7 Maravilhas Naturais de Portugal”.

Lagoa das Sete Cidades, Açores (Zonas Aquáticas Não Marinhas)

Na zona oeste da Ilha de São Miguel, no complexo vulcânico da Sete Cidades, encontra-se o maior lago de água doce do arquipélago dos Açores, que ocupa mais de 4km quadrados de área. Este é um lugar único onde fotógrafos vindos de todo o mundo se deliciam com o que a natureza tem para lhes dar. Se uma simples objectiva se regala com tanto encanto natural, imagine o que por lá não se regozijava você, para além de todas as maravilhas que nos oferece os Açores?!

Portinho da Arrábida (Praias e Falésias):

A um saltinho de Setúbal, encontra-se o Portinho da Arrábida, uma magnífica baía, considerada a “jóia do litoral da Arrábida”. Esta é uma praia em forma de concha inserida no Parque Natural da Arrábida. Aqui a areia fina e as águas cristalinas abrigadas dos ventos do norte, chamam turistas de todo o país que, sempre que lá voltam, facilmente se deixam encantar e se remetem a longínquas ilhas paradisíacas.

Floresta Laurissilva, Madeira (Florestas e Matas):

Esta é a maior concentração em todo o mundo deste tipo de floresta. Como o próprio nome indica (em latim, Laurissilva significa floresta de loureiro) trata-se de plantas da família das Lauráceas, que se dão bem com o clima sub-tropical da Madeira como Louro, Til, Barbusano e Vinhático. Classificada como Património Natural da UNESCO, esta floresta é composta por espécies raras e específicas, incluindo fauna a flora ameaçadas à escala europeia.

Ilha do Pico (Grandes Relevos):

Declarada, pois, uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, a Paisagem Vulcânica da Ilha do Pico, nos Açores, é caracterizada pela Montanha do Pico. Lá do alto dos seus 2351 metros, majestosa e soberba, é o ponto mais alto de Portugal e a terceira maior montanha que emerge no Oceano Atlântico.

No topo da montanha há uma cratera com 700 metros de perímetro e 30 metros de profundidade, originada pela natureza exclusivamente basáltica das lavas do Pico, para além de um “cone lávico” de 70 metros, designado por Piquinho. Em redor do vulcão, um dos maiores activos do Atlântico, a paisagem é muito rica do ponto de vista geológico. Aqui também a flora rara, com estatuto de protecção, merece destaque, assim como a base da montanha, estando esta repleta de vinhedos incrivelmente trabalhados pelo Homem, classificados como Património Mundial da UNESCO.

O acesso ao topo é possível de carro apenas até aos 1200 metros. O restante percurso é feito em escalada mas uma vez no topo a paisagem é exorbitante. A vista alcança a Ilha do Pico e toda a imensidão do Oceano Atlântico. Em dias de boa visibilidade é possível contemplar as restantes ilhas do grupo central do Arquipélago dos Açores – Faial, Graciosa, São Jorge e Terceira.

Grutas de Mira de Aire (Grutas e Cavernas)

Com uma extensão de 11km por entre as entranhas de calcário do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, as Grutas de Mira de Aire sãos as mais visitadas do país, tendo sido descobertas decorria o ano de 1947 por um grupo de aventureiros. Aqui o visitante consegue sentir a adrenalina daquele ano, quando os homens à procura de um pouco de água, descobriram um oásis sob os seus pés.

Ria Formosa, Algarve (Zonas Marinhas):

De todos os tesouros naturais do Algarve, esta é a grande relíquia. A Ria Formosa é um sapal que se estende por uma área de 18.400 hectares, tratando-se de área protegida pelo estatuto de Parque Natural.

Da praia do Ancão à Manta Rota, estende-se por 60 km ao longo da costa do Sotavento algarvio onde se encontram duas penínsulas (Faro e Cacela) e cinco ilhas-barreira (Barreta, Farol, Armona, Tavira e Cabanas). Sendo uma zona húmida, a sua importância como habitat de aves aquáticas é internacional e, por entre outros pontos de interesse, é recortada a norte por salinas.

Parque Nacional Peneda-Gerês (Zonas Protegidas):

O Parque Nacional da Peneda-Gerês é o único parque nacional de Portugal e situa-se no extremo nordeste do Minho, estendendo-se até Trás-os-Montes, desde as terras da Serra da Peneda até a Serra do Gerês – daí a sua designação. É recortado por dois grandes rios, o Rio Lima e Cávado e faz fronteira com a Galiza, abrangendo os distritos de Braga, Viana do Castelo e Vila Real. É uma das maiores atracções naturais de Portugal, pela rara e impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico e etnográfico e pela variedade de fauna (veados, cavalos selvagens, lobos, aves de rapina) e flora (pinheiros, teixos, castanheiros, carvalhos e várias plantas medicinais). Inclui trechos de uma estrada romana que ligava Braga a Astorga, conhecida como Geira. No parque situam-se igualmente dois importantes centros de peregrinação, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, réplica do santuário do Bom Jesus de Braga, e o de São Bento da Porta Aberta, local de grande devoção popular.

Vá e descubra estas maravilhas!

As Sete Maravilhas do Mundo Moderno

As Sete Maravilhas do Mundo Moderno

Inspirada na Lista das Sete Maravilhas do Mundo Antigo nasceu a necessidade de criar uma lista com as Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Isto porque das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, a única que resiste até hoje praticamente intacta é a Pirâmide de Quéops(a maior pirâmide de Gizé), construída há quase cinco mil anos. As restantes maravilhas eram: Jardins Suspensos da Babilónia, Estátua de Zeus em Olímpia, Templo de Ártemis em Éfeso, Mausoléu de Halicarnasso, Colosso de Rodes e o Farol de Alexandria.

Ao longo dos anos foram efectuadas várias tentativas de criar uma lista com as novas Sete Maravilhas do Mundo. A que teve mais sucesso e divulgação, apesar de não contar com o apoio da UNESCO, foi a lista de um concurso informal e popular internacional promovido pela New Open World Foundation, com o lançamento da campanha New 7 wonders, que contou com mais de cem milhões de votos através de telefone e da internet, enviados de todas as partes do mundo e anunciados em 7 de julho de 2007 (07/07/07), numa cerimónia que teve lugar no estádio da Luz em Lisboa.

As eleitas Sete Maravilhas do Mundo Moderno foram:

Muralha da China, Petra, Cristo Redentor, Machu Picchu, ChichénItzá, Coliseu e o Taj Mahal.

Muralha da China – Conhecida como a Grande Muralha da China ou simplesmente Grande Muralha é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial. Embora seja comum a ideia de que se trata de uma única estrutura, na realidade consiste em diversas muralhas, construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois milénios. Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística. As suas diferentes partes distribuem-se entre o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China) e o deserto de Góbi e a Mongólia (a Noroeste).

Curiosidades:

  • O comprimento total da muralha é de 8.850 km
  • Em geral os muros apresentam uma largura média de sete metros na base e de seis metros no topo, alçando-se a uma altura média de sete metros e meio
  • Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão-de-obra de cerca de um milhão de homens (duzentos e cinquenta mil teriam perecido durante a sua construção), entre soldados, camponeses e cativos.
  • Calcula-se que a Grande Muralha tenha empregado cerca de trezentos milhões de metros cúbicos de material, o suficiente para erguer um muro de dois metros de altura em torno da Linha do Equador à volta do mundo!

Petra – Durante 600 anos, uma cidade encravada no deserto da Jordânia foi considerada lenda, como Atlântida ou Tróia. Apesar de antigos relatos descreverem com precisão os monumentos grandiosos esculpidos em rocha, ninguém foi capaz de localizá-la até o início do século XIX. Situada à beira do deserto da Arábia, e escondida no meio das montanhas ao sul do mar Morto, Petra foi a resplandecente capital dos nabateus, descritos pelos historiadores gregoscomo uma tribo com “cerca de 10 mil beduínos que viviam do transporte de especiarias, incenso, mirra e plantas aromáticas. Ali, um teatro acolhia públicos de até 4.000 pessoas, e ainda hoje, as Tumbas Palacianas de Petra, são exemplos impressionantes da riqueza cultural deste povo. Petra – que, em grego, significa ‘pedra’ – sobreviveu através dos tempos porque a maior parte de seus ‘edifícios’ foi escavada em sólidos paredões de rocha. Em 363, um terramoto destruiu quase metade das suas construções, o que voltou a acontecer em 551, quando um segundo tremor de terra, ainda mais grave que o anterior, praticamente a destruiu. Daí em diante Petra não mais se conseguiu recuperar, pois além do desastre natural, a mudança nas rotas comerciais diminuiu o interesse quanto à sua reconstrução. Nos séculos seguintes, Petradesapareceu da maioria dos mapas antigos e tornou-se uma lenda. Em 1812, o viajante suíço Johann Burckhardt infiltrou-se na cidade, disfarçado de muçulmano e, mais tarde, revelou ao mundo essa grande aventura. Em 1985, Petra foi reconhecida pela UNESCO como Património da Humanidade.

Cristo Redentor – O Cristo Redentor é um monumento de Jesus Cristo localizado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Está localizado no topo do Morro do Corcovado, a 709 metros acima do nível do mar. Foi inaugurado no dia 12 de Outubro de 1931, depois de cerca de cinco anos de obras. Um símbolo do Cristianismo, o monumento tornou-se um dos ícones mais reconhecidos internacionalmente do Rio e do Brasil. Dos seus 38 metros, oito estão no pedestal e 30 na estátua. Uma pesquisa realizada pela revista América Economia, no ano de 2011, o Cristo Redentor foi considerada por 23,5% dos entrevistados como o maior símbolo da América Latina.

Machu Picchu – Machu Picchu também apelidada de “cidade perdida dos Incas”, é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, actual Peru. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. É composta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a história inca, tudo planeado para a passagem do deus Sol.Pela obra humana e pela localização geográfica, Machu Picchu é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO.

ChichénItzá–ChichénItzá é a magnifica cidade arqueológica que funcionou como centro político e económico da civilização Maia. As várias estruturas – a pirâmide de Kukulkán, o Templo de ChacMool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros – podem ainda hoje ser admiradas. A pirâmide foi o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos desta civilização. Estima-se que Chichén-Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455. Foi declarada Património Mundial da Unesco em 1988. Embora existam algumas evidências arqueológicas que indicam que ChichénItzá foi saqueada, algumas fontes históricas provam que a região não poderia ser atacada por ladrões. A questão está envolvida em um grande enigma arqueológico até os dias atuais…

Coliseu – O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão latina Colosseum (ou Coliseus, no latim tardio), devido à estátua colossal de Nero, que ficava perto a edificação. Localizado no centro de Roma a sua magnificência deve-se pelo seu volume e relevo arquitectónico. Originalmente capaz de albergar perto de 50 000 pessoas, e com 48 metros de altura, era usado para variados espectáculos. O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registo efetuado no século VI, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da Idade Média, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão. Embora esteja agora em ruínas devido a terramotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitectura. Actualmente é uma das maiores atracções turísticas em Roma.

Taj Mahal – O Taj Mahal é um mausoléu situado em Agra, uma cidade da Índia e o mais conhecido dos monumentos do país. Encontra-se classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. A obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 20 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no sumptuoso monumento de mármore branco que o imperador ShahJahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, AryumandBanuBegam, a quem chamava de Mumtaz Mahal “A jóia do palácio”. Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna. Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semipreciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com fios de ouro. O edifício é flanqueado por duas mesquitas e cercado por quatro minaretes.

Fotos das 7 maravilhas naturais